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Movimentos Periódicos dos Membros Inferiores. Conheça mais sobre esse distúrbio do sono!

  • Foto do escritor: Dra Daniela Contart
    Dra Daniela Contart
  • 5 de jun. de 2024
  • 2 min de leitura

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O movimento periódico dos membros inferiores se caracteriza por movimentos que ocorrem durante o sono, uma contração ou abalo repetitivo das pernas e braços enquanto se dorme, muitas vezes interrompendo o sono e causando sonolência diurna excessiva. Também há a dificuldade para se iniciar o sono, muitos pacientes com essa condição apresentam insônia. Ocorre tanto em homens como mulheres, mas o gênero feminino costuma ser mais afetado. Normalmente, a pessoa não percebe os movimentos e a superficialização do estado profundo de sono que ocorre e não apresentam sensações anormais nos membros. Parceiros de cama podem queixar-se de serem chutados.

Pacientes com essa disfunção, normalmente apresentam insônia, sonolência diurna excessiva e/ou contrações excessivas um pouco antes do início do sono ou durante o sono.

A polissonografia (exame do sono) geralmente é necessária para confirmar o diagnóstico e afastar a suspeita da existência de apneia do sono ou ronco associadas ao problema. No exame, geralmente fica evidente os surtos repetitivos de atividade eletromiográfica (atividade dos músculos).

Os pacientes devem ser avaliados clinicamente (p. ex., com exames de sangue para anemia e deficiência de ferro e testes de funções hepática e renal).

Antes de tratar com medicamentos que possam alterar a bioquímica do cérebro, é importante avaliar se o distúrbio periódico dos movimentos dos membros pode ser tratado por estratégias comportamentais. Possíveis comportamentos benéficos incluem:

  • Realizar atividades mentalmente estimulantes: Como escrever ou fazer palavras cruzadas em momentos de descanso ou tédio

  • Envolver-se em exercícios que usam os membros afetados

  • Reduzir a ingestão de cafeína

  • Ajustar o uso de outros medicamentos: Se forem tomados anti-histamínicos, antipsicóticos ou antidepressivos, alterar a dosagem ou usar um medicamento alternativo pode melhorar os sintomas.

O tratamento com medicações é realizado com fármacos agonistas da dopamina (pode ser em adesivos) e suplementação de Ferro se a dosagem da ferritina for menor que 50ng/ml. Também é necessário fazer o diagnóstico diferencial para saber se há também a presença da síndrome das pernas inquietas.

Pessoas com movimentos periódicos dos membros possuem prejuízo no início ou na continuidade do sono, insônia, privação e/ou fragmentação do sono, todos esses fatores aumentam os fatores de stress na vida cotidiana.

O sono não reparador pode causar ainda problemas metabólicos como aumento da glicemia e do colesterol, prejuízo do sistema imunológico, aumento do stress oxidativo, depressão, desânimo, cansaço excessivo e problemas de memória.

Esses sintomas que aparecem com o sono não reparador são progressivos e pioram com o passar dos anos, não existindo a possibilidade de “cura espontânea” do problema e sim controle e estabilização.

O médico neurologista com especialização em medicina do sono é o profissional responsável pelo diagnóstico e controle do problema. Caso haja a presença de ronco ou apneia do sono associados, o dentista pode auxiliar com a instalação de aparelhos de avanço mandibular.

 
 
 

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